História do desenvolvimento de baterias de fosfato de ferro-lítio

O desenvolvimento de baterias de fosfato de ferro-lítio pode ser dividido nas seguintes etapas importantes:

Fase inicial (1996):Em 1996, o professor John Goodenough, da Universidade do Texas, levou AK Padhi e outros a descobrir que o fosfato de ferro-lítio (LiFePO4, conhecido como LFP) tem as características de migrar reversivelmente para dentro e para fora do lítio, o que inspirou a pesquisa global sobre ferro-lítio. fosfato como material de eletrodo positivo para baterias de lítio.

Altos e baixos (2001-2012):Em 2001, o A123, fundado por pesquisadores como MIT e Cornell, rapidamente se tornou popular devido à sua formação técnica e resultados práticos de verificação, atraindo um grande número de investidores, e até mesmo o Departamento de Energia dos EUA participou. No entanto, devido à falta de ecologia dos veículos eléctricos e aos baixos preços do petróleo, o A123 pediu falência em 2012 e acabou por ser adquirido por uma empresa chinesa.

Estágio de recuperação (2014):Em 2014, a Tesla anunciou que disponibilizaria gratuitamente as suas 271 patentes globais, o que ativou todo o mercado de veículos de nova energia. Com o estabelecimento de novas forças fabricantes de automóveis, como NIO e Xpeng, a pesquisa e o desenvolvimento de baterias de fosfato de ferro-lítio voltaram ao mainstream.

‌Fase de ultrapassagem (2019-2021):De 2019 a 2021,as vantagens das baterias de fosfato de ferro-lítioem custo e segurança permitiu que sua participação no mercado ultrapassasse pela primeira vez as baterias ternárias de lítio. A CATL introduziu sua tecnologia Cell-to-Pack sem módulo, que melhorou a utilização do espaço e simplificou o design da bateria. Ao mesmo tempo, a bateria blade lançada pela BYD também aumentou a densidade de energia das baterias de fosfato de ferro-lítio.

‌Expansão do mercado global (de 2023 até o presente):Nos últimos anos, a participação das baterias de fosfato de ferro-lítio no mercado global aumentou gradualmente. A Goldman Sachs espera que, até 2030, a participação no mercado global de baterias de fosfato de ferro-lítio atinja 38%. ‌